Você já ouviu falar em alimentação intuitiva? A premissa de comer respeitando as necessidades físicas do seu corpo é defendida por muitos especialista, além de ser encarada como uma filosofia de vida, tendo em vista manter uma alimentação mais balanceada, sem abrir mão ou sentir culpa de comer alimentos que você gosta, mas que são super criticados.
Por isso, esse tipo de alimentação preza muito por considerar as necessidades fisiológicas do corpo, mas sem abrir mão das vontades que sentimos normalmente por uma “besteira” uma hora ou outra. Dessa forma, pode até mesmo auxiliar no processo de perda de peso sem torná-lo uma guerra com a balança e os alimentos – mas vale ressaltar que esse não é o objetivo primário, viu, Cajulovers?
Ficou curiosa para entender mais sobre a alimentação pela intuição e como fazer as pazes com os alimentos, comer saudável e não passar vontade? Então, está no lugar certo: neste post, a CAJUBRASIL vai explicar tudo que você precisa saber para considerar essa forma de relação com a comida na sua rotina. Vamos lá!
O que é alimentação intuitiva? CAJUBRASIL simplifica
De uma forma simples, alimentação intuitiva é uma filosofia que considera as necessidades corporais e a fome física como determinantes para a alimentação. Dessa forma, todas aqueles regras sobre o que, quanto e quando comer, super comuns nas dietas que vemos por aí, são deixadas de lado. Enquanto isso, o respeito e a compreensão do próprio organismo entram em cena.
E não é só na alimentação que essa filosofia influencia, viu. Ela também considera que você é a melhor pessoa para entender e decidir o que você precisa comer, quando e em qual quantidade. Ou seja, ajuda a trabalhar a auto percepção e o autocuidado ao mesmo tempo em que promove uma alimentação mais saudável e prazerosa.
Além disso, esse estilo de alimentação tende a contribuir com a percepção que temos da nossa aparência, pois promove um olhar mais atencioso e cuidadoso consigo mesmo – bem legal, não é?
Você pode estar pensando que isso significa que você vai poder comer o que quiser na quantidade que quiser e na hora que der vontade, mas não é tão simples assim. Mais importante do que aquilo que queremos é aquilo que realmente precisamos e é isso que importa dentro desse estilo de vida.
A gente sabe que tudo parece muito simples, bonito e fácil em uma primeira olhada, mas será que funciona mesmo? Para entender como seguir a alimentação pela intuição e as premissas por trás dessa filosofia, existem alguns pontos básicos que listaremos a seguir.
Diferença entre fome física e fome emocional: do começo!
Antes de saber como incluir a alimentação intuitiva no seu dia a dia, é preciso ter em mente os motivos pelos quais nos alimentamos e qual deles realmente deve ser considerado para seguir essa filosofia de vida. Como já comentamos, a ideia é seguir o que precisamos e nem sempre o que queremos comer.
Assim, esse estilo de alimentação parte de dois conceitos de fome:
- Fome física: é a necessidade que o corpo tem por nutrientes para repor as energias e manter tudo funcionando, geralmente, indicada pelo estômago “roncando”, sinais de estresse e até sensação de cansaço. Também não depende de um tipo de alimento específico para ser saciada, sendo que o valor nutricional interfere na disposição do organismo;
- Fome emocional: é a necessidade psicológica por alimentos para amenizar estresse, ansiedade ou até o tédio, geralmente após sentimentos de solidão, tristeza, carência. Só é saciada com as comfort foods, alimentos que são vistos como fonte única de prazer.
Como ter uma alimentação intuitiva no dia a dia? 10 princípios fáceis!
De acordo com um artigo sobre alimentação intuitiva da Healthline, existem 10 princípios básicos para que esse estilo de alimentação possa ser implementado na sua rotina e a gente simplificou todos eles aqui, com dicas para te ajudar nessa missão.
#1 Desapegue-se da ideia de dieta
Como dissemos, esse modo de alimentação deixa de lado as regras básicas de qualquer dieta: o que, quando e quanto comer, pois baseia-se nas necessidades fisiológicas do nosso corpo, sem restringir os considerados “alimentos do mal” – é o time daqueles que rejeitam as dietas.
#2 Atente-se à sua fome real
Lembra que falamos sobre a fome física e a emocional? É a primeira que deve te orientar a saber como se alimentar e ela não deve ser ignorada. Assim, ao identificar os primeiros sinais de que precisa comer para repor os nutrientes, atenda a eles. Senão, poderá ficar com muita fome e comer de forma exagerada e desnecessária.
#3 Fique de bem com os alimentos
Também já comentamos aqui: esqueça a ideia de que existem alimentos proibidos no seu dia a dia e deixe de lado a culpa por comer algo que goste só porque tem umas calorias a mais. Isso não quer dizer que você deve/pode comer só coisas gordurosas e cheias de açúcar, afinal, é preciso considerar os nutrientes que seu corpo precisa, mas que esse tipo de alimento não vai ser o vilão do seu dia e que você não é pior só porque comeu algo assim.
#4 Não ouça à “patrulha” dos alimentos
Além de entender que até os alimentos considerados “ruins” podem ter um espacinho na sua alimentação, é importante deixar de lado a cobrança externa e de você mesma por uma alimentação “perfeita”. Evite pessoas ou conversas que queiram ditar o que é certo ou errado quanto aos alimentos e que façam você se sentir mal por comer alguma coisa.
#5 Foque na saciedade e respeite-a
E lembra que falamos sobre se alimentar conforme a sua necessidade física? Então, isso deve ser levado em conta antes, durante e após a alimentação. Assim, preste atenção à sua saciedade enquanto come, e não ao tamanho do prato. Uma vez satisfeita fisiologicamente, você não precisa comer mais até sentir fome novamente.
#6 Comer deve ser prazeroso, aproveite!
A ideia é que você faça o momento da alimentação focado única e exclusivamente em comer e na comida. Preste atenção nos alimentos, prepare algo que você gosta, sinta prazer em comer aquilo e se dedique a esse momento – isso quer dizer que nada de celular na mesa, viu? Ah, mas pode aproveitar uma boa companhia para saborear uma refeição com você.
#7 Permita-se sentir para não comer pela emoção
Lembra quando falamos sobre a fome emocional? Essa é a fome que deve ser evitada, mas, para que isso aconteça, você precisa saber lidar com os seus sentimentos e emoções. Primeiro, lembre-se que eles não precisam ser reprimidos, podem e devem ser sentidos para que possam ser trabalhados de uma forma que te ajuda a se conhecer e se respeitar. Depois, busque métodos diversos para lidar com eles – uma boa conversa, autoanálise e/ou terapia são sempre bem-vindos. Dessa forma, a comida não vai ser vista como afogadora de mágoas e vai ser mais fácil evitar comer impulsivamente.
#8 Respeite e ame o seu corpo
A gente sabe que existe um padrão estético que dizem por aí ser o mais bonito, o que muitas vezes torna difícil gostar da gente do jeitinho que somos. Por mais difícil que seja, essa é uma luta que vale a pena travar, viu? Aprenda a olhar para o seu corpo com carinho e respeitá-lo, vendo como ele é muito mais do que aparência, mas o que te mantém viva, aquilo que permite você fazer as coisas que gosta e estar com quem ama.
A aparência também é importante quando falamos de cuidar de nós e de autoestima, mas estabeleça um padrão a partir do seu corpo e não dos corpos alheios – se precisar mudar para alcançar uma imagem, que seja algo que realmente parta de você e que seja libertador, e não um processo cheio de amarras. 😉
#9 Tenha uma vida ativa
Você sabia que as atividades físicas influenciam diretamente na nossa felicidade e no bem-estar? Mas isso só é possível se você fizer algo que realmente queira e goste e foque em se exercitar pelo prazer e pela saúde, tirando o foco exclusivo da perda de peso, por exemplo – se você pratica uma atividade que gosta, aliada a uma alimentação adequada para você, o emagrecimento pode vir como consequência.
Aqui no nosso blog, já demos dicas para fazer musculação em casa de forma super prática, confira nosso post!
#10 Preze pela sua saúde com carinho e atenção
O último princípio, Cajulovers, resume tudo que essa filosofia alimentar propõe: alimente-se pela sua saúde e seu bem-estar, tenha prazer em comer e abandone as dietas e a culpa por comer o que se gosta. Seguindo dessa forma, você levará, cada vez mais, uma alimentação adequada para você, que impacta diretamente na sua saúde física e mental.
Viu só como a proposta da alimentação intuitiva é muito interessante? A ideia, no geral, é estar no controle da sua alimentação seguindo aquilo que seu corpo realmente precisa e se respeitando acima de tudo. O que você acha dessa ideia? Já pratica por aí? Conte para nós nos comentários se faz sentido na sua rotina ou dicas para ajudar quem quer entrar nesse processo.
Se gostou do conteúdo, não deixe de acompanhar nossas postagens semanais e as redes sociais da CAJUBRASIL. Até a próxima!
2 comentários em “Alimentação Intuitiva: dê adeus à dieta e coma saudável!”